Com foco na transformação social, programa visa o desenvolvimento de habilidades em corte e costura, negócios e empreendedorismo;
45 moradoras de comunidades de baixa renda vizinhas à unidade da Volkswagen do Brasil em São José dos Pinhais iniciarão a formação;
Ação também praticamente elimina o descarte de tecidos automotivos e de retalhos por meio da "reciclagem" de materiais em novas peças;
A Fundação Volkswagen, que é responsável por investimentos sociais da Volkswagen do Brasil há mais de 30 anos, lançou hoje, 9 de maio, o projeto "Costurando o Futuro" em São José dos Pinhais (PR), em parceria com a Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais, por meio do programa Economia Solidária, e com o Instituto de Organização Racional do Trabalho - Idort. O programa oferecerá capacitação técnica e profissional em corte, costura e empreendedorismo a 45 mulheres em situação de vulnerabilidade social vizinhas à fábrica da Volkswagen do Brasil em São José dos Pinhais: São Judas Tadeu, Ipê, Guatupê e Parque da Fonte.
Ao longo dos próximos 15 meses, as costureiras participarão de oficinas gratuitas focadas na formação técnica em corte e costura, aprendizado em criação e desenvolvimento de portfólio de produtos, noções de administração de negócios e finanças, design, comunicação para ampliar possibilidades comerciais e empreendedorismo social para a estruturação de um negócio próprio.
Além do foco social e econômico, impulsionando a geração de trabalho e renda na comunidade, o "Costurando o Futuro" tem atuação ambiental, praticamente eliminando o descarte de tecidos automotivos em aterros. Nas oficinas, as participantes transformarão em peças, como bolsas e acessórios, tecidos automotivos não utilizados pela Volkswagen do Brasil. O projeto também receberá tecido excedente de produção da marca de camisas Dudalina, que fornecerá o material por meio do seu Instituto Adelina. Com os retalhos, elas poderão executar técnicas como patchwork (trabalho com retalho).
"O projeto criará alternativas de trabalho e renda para 45 mulheres e oferecerá plenas condições para que, ao final da oficina-escola, elas possam formar o seu próprio negócio como empreendedoras sociais. As costureiras poderão atuar como multiplicadoras do conhecimento, dando ao projeto uma maior amplitude", declarou a diretora da Fundação Volkswagen, Conceição Mirandola.
A expectativa de estar inserida no mercado de trabalho com novas possibilidades profissionais gera estímulo e transformações individuais.
"O projeto significa a realização de um sonho que eu tinha de costurar e ter o meu próprio negócio. O aprendizado de hoje é só o começo, no futuro, pretendo investir na produção de uniformes escolares e profissionais, pois acredito que há um grande campo a ser explorado", contou a aluna Silvani Alves Pessoa, dona de casa e moradora do Bairro São Judas Tadeu.
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