terça-feira, 5 de julho de 2016

Tinta orgânica que gera energia solar deve chegar ao mercado




Considerada o futuro do setor energético, essa tecnologia pode ser aplicada em diversas superfícies

Via Pensamento Verde





Tinta orgânica é impressa em uma tira de plástico, sendo capaz de produzir energia solar.


A cada dia surgem novas técnicas para a produção de energia elétrica de forma mais sustentável. A mais recente ideia veio do instituto de pesquisa mineiro CSEM Brasil e consiste em uma tinta orgânica capaz de captar energia solar. E o melhor: ela pode chegar ao mercado brasileiro ainda em 2015.


O produto é uma fita de plástico na qual é impressa uma espécie de tinta orgânica, que transforma energia elétrica a partir da solar. A tecnologia empregada é a Organic Photovoltaic (OPV, sigla em inglês para células fotovoltaicas orgânicas), cuja produção é mais barata e consome 20 vezes menos eletricidade do que a fabricação de um painel tradicional de silício. Essas tiras são leves, maleáveis e transparentes.


Já usada no Japão e Alemanha, foi em Minas Gerais que o processo de produção foi dominado. Essa tecnologia é considerada o futuro do setor energético. O projeto, iniciado em 2006, contou com R$ 70 milhões em investimentos e uniu dinheiro público e privado, pesquisa científica de base e o interesse em criar algo com apelo comercial, tudo reforçado pelo fato do Brasil ser um país com enorme potencial para a produção de energia solar.




Tecnologia já é usada em países como Japão e Alemanha, mas a produção foi aprimorada no Brasil.


A energia produzida por essas fitas é limpa e pode ser usada para alimentar vários equipamentos eletrônicos, redes sem fio e sistemas de ventilação, por exemplo, além de popularizar a eletricidade proveniente dos raios solares entre as pessoas.


Por ser uma instituição sem fins lucrativos, para comercializar os OPVs, o CSEM criou a empresa Sunew e é ela que vai explorar o produto em larga escala. Desde julho, é utilizada uma impressora com capacidade para fabricar 400 mil m² de fitas por ano, a maior do mundo.


Vale salientar que não há concorrência direta entre os OPVs e os painéis tradicionais, pois eles possuem fins distintos. Os OPVs são empregados apenas na geração pulverizada de energia e podem ser instalados em lugares diversos, como fachadas de prédios, vidros, etiquetas de rastreamento ou mochilas.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Boas práticas – BeeW Hostel – Bicicletas feitas de garrafa pet


Por Thiago Cagna

www.ecohospedagem.com



Durante nossa visita para conhecer mais de perto as ações socioambientais desenvolvidas pelo BeeW Hostel, localizado no coração de São Paulo, em uma travessa da avenida Paulista, descobrimos que uma boa ação, que já é desenvolvida por alguns empreendimentos brasileiros pode ser melhorada ainda mais.
O Hostel se diferencia pois além de possuir bikes para locação, permitindo que seus hóspedes conheçam a cidade de forma mais ecológica e mais “pessoal”, oferece esta opção com bikes feitas de plástico reciclado! Sim, bikes feitas de plástico que já foram outros produtos e, ao invés de serem jogados na natureza, foi reaproveitados e transformados e novos produtos. Economizando grande quantidade de recursos naturais.

As bikes são da marca Muzzi, custam cerca de R$ 900,00, e podem ser compradas no site da fabricante -> www.lojamuzzicycles.com.br

sábado, 26 de outubro de 2013

“Volta ao mundo em 13 escolas” – livro relata experiências educativas inovadoras


Via Sala Aberta

Livro lançado no último dia 17, no Centro Ruth Cardoso (São Paulo), reúne 13 experiências inovadoras em educação no Brasil e no mundo




Eduardo, André, Camila e Carla são os responsáveis pelo livro (Foto: Educ-Ação)


O livro “Volta ao mundo em 13 escolas”, lançado dia 17 em São Paulo, é resultado de um projeto financiado por meio de uma plataforma de crowdfunding (Catarse), onde quatro pesquisadores – Eduardo Shimahara, André Gravatá, Camila Piza e Carla Mayumi – percorreram o mundo em busca de iniciativas de aprendizagem inspiradoras.

A obra traz 13 experiências de nove escolas nos Estados Unidos, Índia, Suécia, Grã-Bretanha, Indonésia, Espanha, Argentina e África do Sul; e quatro brasileiras: Politéia, Amorim Lima e Cieja Campo Limpo, em São Paulo, e o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), de Minas Gerais. “Procuramos entender cada lugar visitado por vários ângulos, enfim, de uma maneira transversal”, declarou Camila.

Os pesquisadores escolheram escolas de ensino fundamental, médio e superior, e também aquelas que não dividem suas turmas por idade, além dos temas variados que elas focam seu trabalho, como sustentabilidade, arte e jogos. “A gente trouxe esse olhar múltiplo para mostrar que dá para transformar a educação de diversas maneiras, e não apenas através da escola e do educador em si”, acredita Mayumi.



A publicação pode ser baixada gratuitamente (sob a licença Creative Commons e o “pagamento” é compartilhar/divulgar no Twitter ou no Facebook) ou pode ser adquirida na versão impressa. As duas opções estão disponíveis aqui.


Fontes: Aprendiz e Coletivo Educ-Ação

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Primeiro SlowKids será realizado no Parque da Água Branca com exibição do filme A História Sem Fim






Com programação gratuita para pais e filhos, Slow Kids estimula a desaceleração e a sustentabilidade 

No domingo, dia 03 de novembro, o Parque da Água Branca, em São Paulo, receberá pais e filhos para participarem da 1ª Edição do SlowKids. A proposta do evento é desacelerar as crianças do universo tecnológico e do cotidiano baseado no curto tempo para brincadeiras criativas com os pais. Será um dia inteiro no parque com música, oficina de jardinagem, fábrica de brinquedos reciclados com resíduos recolhidos no próprio parque, contadores de histórias, pic nic, e brincadeiras como pega-pega, passa anel, esconde-esconde e pular corda. O filme escolhido para a estreia do projeto é A História Sem Fim e será exibido ao ar livre.

Todas as ações programadas levam não somente diversão às crianças, mas estimulam o pensamento sobre o meio ambiente, a coleta de resíduos recicláveis para fabricação de brinquedos, como carrinho de papelão, vasos de garrafa pet, chapéus e coroas de papel. A oficina de jardinagem também ensina as crianças a cuidarem das plantas e cultivarem seus próprios jardins.


Pensando na falta de sinalização urbana para o bom convívio entre ciclistas e motoristas, a oficina de stencil será elaborada para que pais e filhos criem juntos placas educativas de transito. Além disso, os ludo-educadores ensinarão como utilizar pneus, tecidos, varas, cordas, canos e outros materiais em brincadeiras simples para fazerem em casa com a família e amigos. As crianças que tiverem brinquedos em bom estado e fora de uso poderão levá-los para troca.


No meio da tarde, pais e filhos são convidados a, juntos, assistirem ao filme A História Sem Fim, clássico de Wolfgang Petersen. O filme, baseado no livro de Michael Ende, conta a história do menino Bastian que usa a imaginação para fugir dos seus problemas, como os colegas da escola que o perturbam e a recente perda da mãe. Num dia de chuva, ele se esconde numa livraria onde encontra o livro A História Sem Fim. Assim, irá se deparar com uma aventura fantástica num universo mágico e perceberá que o livro e seus personagens são muito mais reais do que qualquer adulto poderia acreditar.


Seguindo a programação cultural, a Banda Alana formada por jovens do Instituto Alana - que oferece apoio cultural e educacional aos jovens do Jardim Pantanal, em São Paulo - fará um show com o grupo Música em Família. O grupo é também uma produtora de discos e espetáculos, editora e gravadora fundada pela cantora Paula Santisteban e pelo músico Eduardo Bologna, que tem como principal objetivo integrar alunos, familiares, escola e comunidade. Já o Asfalto de Poesia e seus palhaços contarão as histórias da Tatiana Belinky, uma das principais escritoras contemporâneas infanto-juvenis, autora de Coral dos Bichos, O Grande Rabanete e Limeriques, de forma lúdica e teatral.


O SlowKids surgiu a partir do sucesso do SlowMovie, um projeto idealizado pela Tatiana Weberman, diretora da agência Respire Cultura, e pela Juliana Borges, coordenadora da produtora Maria Farinha Filmes, com o intuito de integrar pessoas ao meio ambiente tendo como base os conceitos de sustentabilidade, desaceleração e aumento de tempo ocioso. As atividades levam cultura e arte ao ar livre para os moradores de grandes centros urbanos, como São Paulo.


As ações foram criadas em sistema colaborativo entre amigos e contam com diversos parceiros conectados que viabilizam sua realização. Para saber mais sobre as edições do SlowMovie acesse: www.youtube.com/watch?v=53Q3sngLXFo, www.facebook.com/slowmovie ewww.respirecultura.com.br. As empresas e grupos parceiros dessa iniciativa são: Instituto Alana, Respire Cultura, Maria Farinha Filmes, Familiarte, Cia. Asfalto de Poesia, Música em Familia, Peperomia, Arte em Pneus e Agência Lema.


Tatiana Weberman Tatiana Weberman é produtora cultural e, no início de sua carreira, atuou como assistente do artista plástico multimídia Otávio Donasci. Ao lado dele, se tornou sócia da agência A3 Produções. Em seguida, trabalhou na produtora Joker. Mais tarde, foi contratada pela agência de comunicação Imais9 para estruturar e desenvolver a nova área de Marketing Promocional. Após esses anos de experiência, decidiu abrir sua própria agência de comunicação, a Frida Trends. Com o foco na ocupação de espaços públicos por meio da arte e sustentabilidade, criou a Respire Cultura.


Juliana BorgesCoordenadora da Maria Farinha Filmes, produtora de documentários e ficção. Pela Maria Farinha, dirigiu a produção do polêmico documentário "Criança , a Alma do Negócio" e o longa metragem documental internacional "Muito Além do Peso", selecionado para 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2012. Ambos da diretora Estela Renner. Em 2012 dirigiu e produziu a animação LINEAR vencedor de melhor curta de animação brasileiro no Festival Internacional Anima Mundi 2012, selecionado para os festivais de Gramado, Brasília, Rio e Toronto. E o curta metragem "Uma Vida Inteira", selecionado para o Festival Internacional de Cinema do Rio de 2012, com direção de Bel Ribeiro e Ricardo Santini, e com atores como Bruno Autran e Alice Braga.


Respire CulturaFoi criada com o objetivo de realizar eventos culturais que, por meio de atividades e experiências artísticas, oferecem ao público uma nova forma de relacionamento entre pessoas, marcas e o espaço público. Conectada à sustentabilidade e à vida, a Respire Cultura tem como missão redescobrir maneiras de articular projetos culturais que dialoguem com a cidade.


Instituto AlanaÉ uma organização sem fins lucrativos que trabalha em várias frentes para encontrar caminhos transformadores que honrem as crianças, garantindo seu desenvolvimento pleno em um ambiente de bem-estar. Com projetos inovadores que vão desde a ação direta na educação infantil e o investimento na formação de educadores até a promoção de debates para a conscientização da sociedade, o Instituto Alana tem o futuro das crianças como prioridade absoluta. Mais informações: www.alana.org.br


Programação - SlowKids no Parque da Água BrancaGramado10h30 – Abertura 10h30 às 15h30 - Pic Nic, brincadeiras e oficinas 15h – Início da projeção do filme A História Sem Fim I


Palco
11h30 às 12h30 - Contação de História
14h às 15h00 - Música em Família e Banda Alana
18h00 – Encerramento das atividades
O Pic Nic e recolhimento de resíduos serão realizados durante todo o evento.


Serviço:
GRÁTIS
Data: 03/11 (domingo)
Horário: das 10h30 às 18h
Endereço: Avenida Francisco Matarazzo, 455 - Barra Funda


Observações:• Horário previsto para término às 18h. Em caso de chuva, o evento será cancelado;
• O local do evento fica próximo da estação Barra Funda do metrô. Use de transporte coletivo;
• O Parque da Água Branca conta com um bicicletário. Que tal ir de bicicleta?
• Para ter maior conforto e entrar no clima desta edição traga cadeiras praia;
• É proibida a entrada de animais no Parque.

domingo, 6 de outubro de 2013

Apagador transforma pó da lousa em novos bastões de giz

Redação CicloVivo





Objeto estimula o reaproveitamento do resíduo e ainda diminui a poeira nas salas de aula.





Um novo dispositivo criado por uma dupla de designers converte o pó do giz dos quadros negros em um novo bastão. O equipamento, desenvolvido para as salas de aula, é um híbrido entre apagador e aspirador, que, depois de limpar a lousa, armazena os resíduos de giz, e, com um pouco de água, consegue dar formato a um novo cilindro num curto período de tempo.

Batizado de Chalkeeper, o objeto foi criado por Yonggu Do e Eunha Seo, e não só estimula o reaproveitamento do resíduo, como também reduz a poluição do ar nas salas de aula, o que evita crises alérgicas e até diminui problemas respiratórios entre alunos, professores e outros funcionários. A gravura abaixo descreve o funcionamento do dispositivo:



Além de ser usado como apagador nas lousas, o dispositivo também retira os resíduos de outras superfícies – como paredes, objetos e roupas – colaborando para a limpeza das salas de aula e reduzindo o consumo de água para lavar os ambientes e as peças do vestuário.

O Chalkeeper chegou a ser chamado de “apagador mágico”, e, quando acumula uma quantidade suficiente de resíduos de sulfato de cálcio, depende apenas de um pouco de água e calor, elementos que provocam reações químicas capazes de transformar o dispositivo num tipo de fábrica portátil de giz. Desenvolvido em 2011, o produto ainda é conceitual e não tem previsão de ser comercializado.

LYF Shoes: Sapatos sustentáveis, impressos, costurados e montados sob encomenda nos EUA!


A coleção Kickstarter irá destacar gravuras de alguns dos nossos artistas favoritos:












Ou você pode projetar seu próprio
Se você é designer de sapatos, designer têxtil ou quer se divertir com uma de suas fotos, a marca pode ajudá-lo a criar o seu sapato.

sábado, 5 de outubro de 2013

"Cuidado com o que coloca no prato, peixes estão mutantes e radioativos", diz Cousteau






Imagem: UOL

Jean Michel Cousteau, 75 anos, seguiu os passos do pai e é oceanógrafo e ambientalista. E, para quem acha que a proteção dos oceanos é uma questão distante, ele faz um alerta: "Usamos os oceanos como lixo, a poluição e contaminação se acumulam, afetam toda a cadeia alimentar e chegam a seu prato". Segundo Cousteau, em suas incursões pelos mares, já encontrou muitos peixes mutantes, caranguejos sem as características pinças e outros animais afetados pela contaminação humana.

"As pessoas têm que entender que só temos uma fonte de água. Meu pai tinha o sonho de ir ao nordeste do pacífico, um lugar no meio do nada entre os EUA e o Japão, sem contato nenhum com o homem. Mas percebemos que toneladas de peixes vinham de vários países, e o que encontramos lá? Milhares de produtos químicos, que estão na pílula que você toma para dor de cabeça, vão para os oceanos e vimos que eles têm consequências graves. Não só nos oceanos, mas também na água doce. E estamos colocando isso no nosso prato", destacou no Fórum Mundial de Meio Ambiente, em Foz do Iguaçu.
O oceanógrafo também lembrou que traços de radiação da usina de Fukushima no Japão foram encontrados em atuns na costa da Califórnia, nos EUA. "Os japoneses não comunicam direito os alcances do vazamento porque não querem assustar as pessoas, mas assim as pessoas não sabem as consequência da catástrofe", afirma.
Cousteau ressalta que as informações oficiais são de que a contaminação foi pequena, mas a radiação é absorvida por algas, que são comidas por peixes pequenos, que são alimento para peixes maiores e assim por diante. "O atum é o peixe mais rápido do oceano, nada a 64 km/h. Ele nada por todo o pacífico e a radiação vai se acumulando até que ela possa afetar as pessoas".
O vazamento de óleo também é lembrado pelo pesquisador como um fator de grande impacto na vida marinha. "40% da pesca dos EUA vêm do Golfo do México, por isso a contaminação da BP foi tão preocupante". Ele lembra ainda que as orcas, sua criatura favorita nos oceanos, estão com a população em perigo porque o petróleo atrapalha sua reprodução.
Já as focas comem muito plástico que está nos mares, porque confundem com alimento. "Foi encontrada uma foca com 3,5 kg de plástico na barriga. Pássaros que vem do hemisfério sul para por ovos também encontram muito entulho. Temos que parar de usar os oceanos como lixo", conta.


Lilian Ferreira

UOL

sábado, 21 de setembro de 2013

Jean Paul Ganem presenteia São Paulo com landscape art no Jardim Botânico de São Paulo. Na abertura, arte, gastronomia, música e cinema – dia 21/9








O projeto “Cidade Galeria”, idealizado pela Brazimage, promove a obra de land art “O Caminho do Rio”, do artista franco-tunisiano Jean Paul Ganem, no Jardim Botânico de São Paulo. A inauguração, no dia 21 de setembro, será um evento especial – um convite ao público a não apenas apreciar, mas ter uma experiência junto à obra: um piquenique do “Chefs na Rua”, com curadoria de Laurent Saudeau, performance da Orquestra Heartbreakers e Guga Stroeter, que estimula a exploração da obra, e première do filme “A Margem da Paisagem”, com direção de Eliane Caffé e produzido pela Brazimage e Aurora Filmes.

A intervenção de 2,5 mil m2 de Jean Paul Ganem desenha com flores e plantas um rio vermelho na entrada principal do parque. Resgatando o traçado do curso original do Rio Tietê. A instalação convida a caminharmos por ela, criando uma conexão não apenas entre o espectador e a obra, mas também com o tema abordado.

Sempre pensando no local onde a obra é desenvolvida, Jean Paul Ganem viu no Jardim Botânico de São Paulo, um lugar já repleto de beleza, a oportunidade de abordar um tema de grande importância para a cidade. Suas constantes visitas ao Brasil, país que visita há 25 anos, foram essenciais. “Se eu não tivesse vindo tantas vezes a São Paulo, eu não saberia dos problemas das enchentes. São Paulo é uma cidade vibrante, mas também extremamente poluída: a poluição do solo, do ar, poluição sonora e também da água. Seus muitos córregos e rios são, em sua maioria, soterrados e canalizados; lembram esgotos margeando rodovias congestionadas. Fico surpreso com esse absurdo. Uma cidade chegar nesse nível de poluição é uma loucura. Na Europa vivemos o rio poluído, mas conseguimos vencer. Nosso rio, hoje, é um lugar agradável, onde as pessoas fazem piquenique; é um lugar de encontro na cidade”.

Com mais de 40 obras pelo mundo, o artista modifica a paisagem e produz suas obras em locais inusitados. Ao trabalhar com plantações em grande escala, que trazem consigo formas e cor para espaços comuns, transforma a percepção das pessoas sobre determinados ambientes, às vezes contaminados e degradados, e as faz enxergar a arte como um agente de transformação. Entre os locais que já receberam intervenções de Jean Paul estão o Château de Rambouillet, ao redor de Paris, um aterro sanitário de Montreal e campos agrícolas ao redor da França e do Canadá. “As plantas me interessam muito. Percebi que elas emocionam todo mundo, das crianças aos idosos e até pessoas que não se interessam por arte. Causam impacto num público bem mais amplo que o dos museus e galerias”, explica Jean Paul.

Com curadoria de Luciana Farias, “O Caminho do Rio” foi desenvolvido por oito jardineiros formados pelo projeto, sob orientações de uma arquiteta, um engenheiro agrônomo e do próprio artista. “A contribuição de Jean Paul com seu rio vermelho, que emerge entrecortando um pequeno canal no idílico jardim botânico, convida a contemplar a vida e desejar um futuro onde homem e natureza convivam em harmonia”, descreve a curadora.

Jean Paul Ganem

Nascido na Tunísia em 1964, Jean Paul Ganem divide seu tempo entre Paris (França), Montreal (Canadá) e São Paulo. Produz obras em locais inusitados, criando conexões com a atividade humana em ambientes diversos, interagindo criação artística no processo de produção com o objetivo de surpreender e estimular agentes e espectadores dessas paisagens. Suas obras, feitas com plantas, são suscetíveis à ação do tempo e estão em constante transformação. São sempre produzidas em negociação com os habitantes locais, no caso do campo, respeitando técnicas de plantio e colheita. Nessas obras o artista utiliza culturas como girassol, trigo e canola, entre outras espécies. Entre suas principais intervenções de landscape art estão projetos no Château de Rambouillet, em Paris, e a obra Jardin des Capteurs, em Montreal – um aterro sanitário de 30 mil m2, ao lado do QG do Cirque du Soleil, que patrocinou o projeto de revitalização junto com a prefeitura da cidade. No Brasil, desenhou o projeto do boulevard do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Piquenique Chefs no Parque com curadoria de Laurent Suaudeau

Para a entrega da instalação ao parque e à cidade, a Brazimage, idealizadora e produtora do projeto Cidade Galeria, promove uma experiência gastronômica e sonora na obra, com jazz ao vivo e alta gastronomia. Como parte do evento, será realizada uma edição do projeto “Chefs de Rua”, o “Piquenique Chefs no Parque, realizado pela KQi Produções com curadoria do chef Laurent Suaudeau (Escola da Arte Culinária Laurent) e participação de prestigiados chefs. Todos eles servirão comidinhas frias, como saladas e sanduíches, preparados com ingredientes orgânicos e sustentáveis, que aproximam ainda mais as pessoas do espaço e da obra.

O chef Laurent Suaudeau irá servir a Salada de macaroni, Madeleine de laranja e Pain au chocolat, enquanto o chef Ailton Piovan, da Mondiale, traz seu Sanduíche de porchetta na ciabatta e a Salada de mini folhas com molho de limão siciliano. O chef Rodrigo Oliveira, do Mocotó, apresenta o Sanduíche de rosbife de carne-de-sol em um pão de fermentação natural e um sanduíche de queijo de cabra e abóbora. Já o chef Fred Frank irá servir seu Queen Brownie nos sabores amêndoas, pistache, laranja e café. Janaína Rueda, do Bar da Dona Onça, leva ao piquenique o Clube sanduíche peito de peru, bacon, queijo meia cura e maionese, Sanduíche de linguiça com picles de pepino, Rosbife caseiro com salada de batatas, Salada de alface baby com tomate cereja e palmito açaí, Brigadeirão da onça e Suco de uva orgânico. Felipe Do Val e José Baratino preparam o Sanduba de pasta de tomate assado com salame Pirineus e rúcula. O chef Dagoberto Torres, do Suri Ceviche Bar, traz o Ceviche Goa, de peixe branco, camarão e lula com curry, leite de coco e coentro, e o Ceviche Azteca, de peixe branco, camarão e lula com molho de pimientos, cebola roxa, coentro e cubos de abacate. Os preços variam entre R$ 5 e R$ 15.

E para dar ainda mais clima à celebração, na véspera da Primavera, haverá uma performance da Orquestra Heartbreakers e Guga Stroeter, que incentiva a exploração de toda a obra. A idéia é que o público traga suas toalhas para curtir um sábado relaxado à margem da obra de Jean Paul.

As obras de Jean Paul Ganem costumam ser efêmeras, mas, dessa vez, ela será entregue ao Jardim Botânico de São Paulo, que dará continuidade ao projeto.

Cidade Galeria

O Cidade Galeria, idealizado pela Brazimage, tem como propósito promover a arte, valorizando o espaço público e ressignificando a relação da pessoa com a cidade. Trata-se de um projeto de revitalização cultural, pioneiro ao unir artistas, governos e empresas privadas, em prol de uma cidade mais humana e civilizada.

“Acreditamos no papel transformador da arte. Com o Cidade Galeria estamos propondo a ressignificação da relação do cidadão com a cidade através de intervenções artísticas no espaço público” – Luciana Farias, Brazimage.

O Cidade Galeria foi lançado em outubro de 2010 em um evento no Edifício Martinelli e seguido da abertura da exposição “Noturnos”, do fotógrafo Cássio Vasconcellos, no Prédio Histórico dos Correios, no Vale do Anhangabaú. Em 2012 promoveu uma instalação de Claudia Andujar no Prédio dos Correios, no centro de São Paulo. “O Caminho do Rio”, de Jean Paul Ganem, é a terceira ação do projeto.

Jardim Botânico de São Paulo

Localizado no bairro Água Funda, na Zona Sul da cidade de São Paulo, faz parte do Parque Estadual Fontes do Ipiranga, área de preservação da Mata Atlântica, ocupando uma área de 360 mil metros quadrados.



“O Caminho do Rio” por Jean Paul Ganem @ Jardim Botânico de São Paulo

Entrega da obra: 21 de setembro, às 13h, gratuito mediante apresentação de convite

Funcionamento: de terça-feira a domingo e feriados, das 9h às 17h

Endereço: Av. Miguel Stéfano, 3031, Água Funda – São Paulo

Telefone: 5067-6000

Ingressos: R$ 5,00 (estudantes e pessoas acima dos 60 anos de idade pagam meia-entrada; crianças até quatro anos e portadores de necessidades especiais são isentos)

Estacionamento: carro de passeio – R$ 8,00; moto e afins – R$ 4,00; vans, ônibus e microônibus – R$ 20,00

Agência Lema

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Máquina traz show ao vivo em troca de garrafas vazias

Via GUIDOBLOG

Em tempos em que responsabilidade social é um assunto em alta, a marca de cerveja Astra fez uma ação para alegrar as pessoas e ao mesmo tempo manter as ruas de Hamburgo, na Alemanha, limpas. A marca instalou uma máquina,a The Astra Bottletheatre e, ao depositar uma garrafa vazia, a pessoa ganhava um show ao vivo.



Através da máquina é possível aplaudir, deixar gorjetas e apertar um botão de Like semelhante ao do Facebook.



maquina faz shows2


Reciclagem: Casa de gato de monitor de computador




Pra quem quer dar um toque pop+retrô, maneira sensacional de reciclagem de TV de tubo para decoração, e ainda faz a alegria da gataiada. 

Via FaceBeth